O pai de Leonardo, Carlos Aníbal Almeida, disse que o filho sonhava em morar em um lugar paradisíaco. “Ele fazia planos de morar em um local próximo a Itacaré ou que fosse tão paradisíaco quanto, mas terminou indo para outro paraíso, tenho certeza que ele está em um paraíso”, desabafou.
Um dos amigos de Leonardo que estava no local do crime e não quis se identificar, fez algumas declarações à reportagem do Bocão News sobre o que aconteceu no dia. “Meu sentimento é de insegurança e impunidade. Meu amigo foi assassinado por um policial que estava bebendo armado e de forma covarde atirou pelas costas sem nenhum motivo”, afirma o rapaz.
O amigo de Leonardo ainda disse que o bar onde aconteceu o fato estava lotado e o grupo de amigos estava em pé aguardando lugar, quando a confusão começou por causa de uma cadeira. “O sobrinho dele pegou a cadeira que estava com a gente e aí começou a discussão – o sobrinho do policial foi o primeiro a agredir dando um soco em Leonardo que revidou. Em seguida, o rapaz se desequilibrou e Leonardo caiu. O sobrinho do policial correu para trás do tio que sacou a arma e começou a atirar contra o grupo dando dois tiros, quase a queima roupas, nas costas de Leonardo que já estava no chão”, explica.
Ainda segundo o amigo, em nenhum momento Leonardo ou algum dos três amigos que estavam com ele tentou paquerar alguma das mulheres, ou se quer direcionou alguma palavra para as mesmas, que acompanhavam o sobrinho e o policial. Ele desabafou sobre a segurança no bairro do Imbuí. “Com a reforma do largo do Imbuí e com as novas barracas só existem dois policiais militares naquela área e a segurança é muito precária. Não nos sentimos mais seguros no Imbuí e em lugar nenhum de Salvador”, afirma.
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